Leio n´O Diário texto do editor do Caderno D+, Jary Mércio, que esclarece a questão da  abrangência do Ficha Limpa. Com o título “Dornelles não foi ‘caxias’”, é perfeita a explicação ao citar uma frase de Duque de Caxias, na guerra do Paraguai: ‘”Sigam-me os que forem brasileiros”. Claro, claríssimo, quis dizer sigam-me os que são brasileiros e não os que vierem a ser brasileiros. Parabéns ao jornalista, foi brilhante.  Sem falsa modéstia, os leitores assíduos deste blog já leram uma explicação deste  colaborador que mereceu elogios do Fuji. Na oportunidade dissemos que para entendermos o texto de lei deveríamos considerar a data do registro das candidaturas, no futuro. Naquele dia, todos os que forem, ou seja, estiverem, tenham sido , sejam, condenados, estarão inelegíveis. Comparando com o texto do Jary Melo, naquele dia específico Caxias conclamavam a todos que fossem verdadeiramente brasileiros que o seguissem. Logo, candidatos que forem condenados, preparem-se. Lembro que Ricardo Barros talvez precise de uma decisão do ministro mais ‘lulista’ do Supremo, o Dias Tófoli. Será que o PT vai se vingar? E não precisa fazer nada de errado, basta negar uma liminar no caso que ficou conhecido por ‘Tenda dos Milagres’, cuja decisão colegiada é, na minha opinião, irretocável. Depois explico.

Akino Maringá, colaborador