Como disse certa vez o secretário Jurandir Guatassara Boeira (na época em que ele defendia a estação rodoviária como prédio histórico, antes do patrão mudar o discurso e ele, por osmose, ir junto), o poder público não ouve a sociedade civil. Basta ver decreto assinado pelo seu amigo Silvio Barros II e publicado ontem, convocando a conferência municipal para fazer a avaliação do Plano Diretor e a eleição dos representes do Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial. Barros, que usa indevidamente a palavra cidadania como slogan de sua administração, “esqueceu-se” de dar espaço para a sociedade civil. Como se pode ver acima, o poder público novamente não quer escutar a sociedade. Podia virar confraria de uma vez, já que eles gostam de governar só com os que os obedecem.