“O trânsito de Sarandi é um dos mais caóticos que este magistrado já conheceu, a despeito de já ter percorrido quase o Estado todo ao longo de noveanos de carreira. Isto decorre tanto da ausência de infraestrutura necessária e de policiamento, mas principalmente pela falta de educação de motoristas, ciclistas e pedestres, que aqui são infratores de trânsito habituais.” A opinião é do juiz Loril Leocádio Bueno Junior, da Vara Única de Sarandi, ao sentenciar em ação em que uma viúva requeria pensão de uma empresa de transportes; um de seus veículos atropelou e matou seu marido, em 2004, no cruzamento da BR-376 com avenida Londrina. “No cruzamento em questão, por exemplo, o mais normal é ver os veículos avançando o semáforo fechado na avenida Londrina (sentido centro-bairro), quando ainda falta um ou dois estágios do sistema ciclovisual, do que ver os veículos arrancando somente após o efetivo acendimento da luz verde”, aduziu. O juiz julgou a ação improcedente.