Independente ou do amém?

A informação de que o vereador Flávio Vicente, que ao longo dos primeiros dois anos de mandato, manteve uma posição de certa independência em relação ao mando de Ricardo Barros, e esteve, muitas vezes, ao lado dos vereadores independentes Humberto, Marly, dr. Manoel e Mário Verri, teria aceitado fazer parte da chapa do presidente, no cargo de 3º secretário, é decepcionante.
O que ganhará aceitando a migalha que representa este cargo? Passaria a ser dono de alguns outros, de assessores, na Mesa e na Presidência? Não o conheço pessoalmente, mas tenho boa impressão de sua pessoa. Parece religioso, ético e honesto, na medida do que é  possível sendo político e integrante de certo grupo, mas lamentarei muito se isto se confirmar. Caro vereador, perder para Paulo Soni? O que faz um 3º secretário? O que o atraiu? Perder a independência por isso levanta muitas dúvidas. O que é melhor, ser independente ou do amém?   Para ser sincero, não acredito que o Vereador se submeterá a uma situação desta, a não ser que no cargo continuará lutando pela redução de 34 para 14 cargos comissionados na administração da Casa. Na limitação no número de assessores por gabinete de vereador. Quem sabe pela volta do valor da verba de gabinete anteriormente fixada, que defendeu, mas depois aderiu ao aumento.

Akino Maringá, colaborador