“Manobra jurídica”
A respeito do mandado de segurança obtido pelo militar Tiago Santiago Borges, que passou em primeiro lugar em concurso para controlador de tráfego aéreo em Maringá, o superintendente da SBMG, Marcos Antonio Valêncio, esclareceu, em e-mail ao site, que houve “manobra jurídica” para legitimar sua contratação. “O edital do concurso rezava que a pessoa para assumir a vaga não poderia estar vinculada a outro emprego, e naquele momento o Tiago ainda tinha vínculo como Cindacta II, então foi necessário esta manobra jurídica para dar legitimidade à nossa contratação, estávamos somente cumprindo a lei. (…) Tiago ficou conosco na torre de controle até outubro deste ano, quando ele mesmo pediu baixa, porque, até por ser muito inteligente, passou também no concurso da Abin e foi trabalhar em Brasília. Na realidade Tiago é o que se chama “concurseiro”, passou em muitos concursos por causa de sua inteligência e nos honrou muito enquanto trabalhou conosco”, acrescentou.
De acordo com o teor da sentença do juiz William Artur Pussi, publicada no último dia 11, a SBMG não deu posse no cargo a Tiago porque ele não tinha apresentado quitação do serviço militar; ele ingressou com o mandado em fevereiro e a sentença definitiva saiu agora. Pelo que deu para entender, a Justiça não sabia da tal “manobra”.