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O celular

Do padre Orivaldo robles:

Sei muito bem que não tenho nada com isso. Cada um é dono do seu nariz e o enfia onde quer. Do seu dinheiro também, e o gasta como lhe apraz. Quem sou eu para ditar normas de comportamento? Esforço-me por tirar da vida lições úteis para mim. Para outros, não sei. Assim, peço licença para repartir, com minha meia dúzia de pacientes leitores, a reflexão que me ocorreu, domingo passado. Era uma garota dos seus treze anos, por aí. Conversava ao celular com evidente satisfação. Pobre, podia-se ver sem nenhum esforço. Parecia radiante com seu brinquedo tecnológico, que a igualava a colegas riquinhas. Desde os cinco anos, qualquer menina considera celular tão vital como água, ar ou comida. A humanidade atravessou milênios sem ele. Sobreviveu. Hoje, há quem seja capaz de sair à rua sem roupa, jamais sem celular. Esta é a vida moderna, à qual são forçados a se adaptarem até dinossauros como o escrevinhador destas mal traçadas. Na íntegra.

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