Beto Richa, um produto de marketing

De Bruno Siqueira:

Pelo andar da carruagem, o governo de Beto Richa nada terá de diferente do governo Requião, Lerner, etc… Durante a campanha, o bom menino fez promessas e com termos que agradam a população, muito bem arquitetados pelos setores de Marketing, como “contrato de gestão”, “choque de gestão”, “gestão transparente”, “fazer mais com menos” etc e tal. Reparem que o termo “gestão” tomou conta do plano de governo do candidato! Mas isso não se mostrou em fatos concretos.Beto começou o governo nomeando parentes (esposa e irmão) e demitiu todos os funcionários comissionados do estado, paralisando alguns setores. Nomeou no 1º e 2º escalão pessoal ficha-suja, que até mesmo o Banco Central recusa como Ricardo Barros, Taniguci e Romanelli, na agência de fomento. Colocou no seu governo também, pessoas ligadas ao governo Requião e Lerner. Aliou-se ao PMDB, partido que nos últimos oito anos esteve à frente do governo do estado e deixou o estado em situação crítica! Nas primeiras semanas de seu governo, encarou crises com desdenho. Na saúde, com os hospitais lotados e com uma epidemia de dengue, colocou o secretário de Saúde para dar entrevistas vazias, com nenhuma solução apresentada. Com relação a segurança, não se mostrou pronto em mudar a situação da PM principalmente em cidades pequenas, fato é que, depois dos fatos violentos em Tunas, não deu nenhuma entrevista ou apresentou nenhum plano com solução. Ou seja: planos e propostas, só em época de campanha. Na pratica, Beto Richa é só mais um político querendo seu “lugar ao sol”, nesse caso, quer sua família inteira com um “lugar ao sol”. Prova também que políticos bonitos, que falam bem e têm solução para todos os problemas do mundo, não passam de produtos de marketing (usando técnicas que convencem as pessoas, assim como para comprar um produto, convencem a votar em um candidato).