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Um pequeno passo, mas um avanço

Não há dúvidas de que houve uma perceptível mudança no Observatório Social de Maringá em relação à administração Barros, a julgar pelo relatório apresentado ontem. É quase tardio, um pequeno passo, na fase final de um segundo mandato tão pródigo em escândalos quanto o primeiro, mas não deixa de ser um avanço quando se compara as gestões Ariovaldo Costa Paulo e Carlos Anselmo Corrêa. O levantamento, que deixou o secretário Bovo numa saia justa (o nervosismo dele na entrevista à CBN é de doer), abre caminho para que o Ministério Público acabe encontrando peças – olhaí – que faltam em outros procedimentos que investigam denúncias de irregularidades na gestão Silvio II, gestão que transforma a dupla Gianoto/Paolicchi em amadores.
Agora é esperar que o OSM, na sua busca de transparência, disponibilize todo o relatório em sua página na internet, para que possamos saciar nossa curiosidade. Por exemplo, saber quem é o autor da mudança na lei 335/99 (procurei no site da câmara e não encontrei) que tira dos loteadores – esses grandes financiadores de campanhas políticas – a responsabilidade da construção de calçadas em Maringá.

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