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Cena administrativa má-ringaense

Daqui a dois meses vai fazer dois anos que vazou um levantamento feito pelo Observatório Social de Maringá e que iria ficar entre compadres não fosse este modesto blog: o tal do “esquemão” na lavagem de carros da prefeitura municipal. Uma cópia vazou para o Ministério Público, que talvez ainda esteja investigando o caso. Quando o fato foi apresentado ao prefeito-viajante, ele desacreditou, desmereceu o levantamento que apontou superfaturamento e reafirmou sua confiança nas pessoas apontadas como responsáveis pelos erros. Tanto que, a partir da denúncia, ele fortaleceu ainda mais a turma, criando centrais de veículos e de manutenção de prédios públicos, que funcionam como verdadeiras secretarias.

A lembrança vem a propósito de uma informação extra-oficial de que, no ano passado, a Prefeitura de Maringá gastou mais de R$ 5 milhões mandando sua frota para consertos, reparos e manutenção em oficina mecânica. A título de comparação, o dinheiro seria suficiente para comprar mais de 170 carros ditos populares.

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