“Maringá vive jejum artístico-cultural sem precedentes”

Vai para três anos – ou seja, todo o segundo mandato do prefeito Silvio II (PP) – que Maringá não tem a verdadeira produção e manifestação da cultura local. Uma discussão judicial emperrou a lei municipal de incentivo à cultura, e a administração privilegia apenas as iniciativas ligadas a ela, como os tais “convites”, o que não deixa de ser uma espécie de elitização. Recentemente o vereador Humberto Henrique (PT) encaminhou requerimento pedindo dados sobre a utilização da lei.

Não bastasse isso para fazer falecer a cultura maringaense, agora surgem as reclamações contra o fechamento do Teatro Calil Haddad. “Toda a produção artística de Maringá está comprometida. Maringá está fora do circuito artístico nacional. Estamos vivendo um jejum artístico-cultural sem precedentes”, testemunha gente da área. A gestão Silvio Barros II não se contentou em exterminar apenas o que restava da história na cidade; agora, quer exterminar sua produção cultural.