Núcleo Papa João XXIII ganha mais uma casa

Wagner Lopes da Silva e Irmã Geni descerram a placa comemorativa
No último dia 11, o Núcleo Social Papa João XXII inaugurou mais uma casa construída com recursos do Fundo da Infância e Adolescência de Maringá, em campanha promovida pelos servidores da Receita Federal e da 3ª Vara do Trabalho de Maringá, coordenada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania. Na foto, irmã Geni e o delegado da Receita Federal em maringá, Wagner Lopes da Silva, descerram a placa. Estiveram presente ainda ao evento o arcebispo dom Anuar Batisti, o padre Israel Zago, da Paróquia Santa Isabel de Portugal, Hugo Hoffmann, presidente do Núcleo, além de diretores, funcionários e moradores da entidade.
Inicialmente construídas em madeira, as antigas casas construídas a partir de 1972 começaram a ser substituídas por alvenaria em 1992, sendo que a primeira casa de alvenaria foi inaugurada em janeiro de 1993, com doações do Secretariado Central das Obras do Papa João XXIII de Bréscia, na Itália. Com a casa inaugurada sábado passado, o Núcleo passa a contar com 53 residências em alvenaria, 5 casas mistas (alvenaria e madeira) e 12 ainda em madeira, totalizando 70 casas que abrigam famílias carentes. Para os próximos anos, o objetivo da entidade é construir mais 21 casas em alvenaria que irão substituir as casas mistas e de madeira ainda existentes, totalizando no futuro 75 casas em alvenaria.

D. Anuar e Padre Isarel dão as bençãos à família e ao novo lar

Dom Anuar e o padre Israel dão as bênçãos à família e ao novo lar.
Os presentes

Pessoal presente à entrega de mais uma casa.

(Fotos: Marco Antonio Deprá)

Nota da Cúria Metropolitana de Maringá 

Referente ao ato de vandalismo ou fanatismo religioso que, na noite de 17 para 18 do corrente, danificou a imagem de Nossa Senhora Aparecida da gruta do Parque do Ingá, a Cúria Metropolitana de Maringá vem a público:

1.      Manifestar sua indignação pelo ato de violência perpetrado contra o sentimento religioso da maioria do povo não só de Maringá, mas de todo o País.

2.      Declarar que não nos cabe culpa pelo fato histórico de ser o povo brasileiro majoritariamente católico, assim como de a cultura brasileira estar impregnada de símbolos da nossa fé. Afirmamos nosso total acatamento aos princípios da liberdade religiosa e de expressão de culto.  Defendemos e incentivamos o respeitoso diálogo com todas as expressões religiosas e culturais. Entendemos que nos cabe igual direito, ainda que vivamos num Estado laico.

3.       Afirmar que, de coração sincero, perdoamos a ofensa de que nos sentimos vítimas em nosso amor por Maria, Mãe de Jesus, cuja imagem foi mutilada. Ao mesmo tempo, recomendamos a todos os fieis da Igreja Católica que se abstenham de qualquer interpretação ou ato de ofensa contra quem quer seja.

4.      Reivindicamos das Autoridades competentes a apuração da autoria do delito e sua punição, a fim de deixar claro seu compromisso com a convivência harmoniosa da vida em sociedade.

5.      Respeitamos o Estado democrático, no qual a indivíduos e grupos é assegurada a plena defesa de seus legítimos direitos, não por atos de violência ou de intolerância, mas através de recurso aos legítimos Poderes instituídos.

Maringá, 18 de junho de 2011.

Dom Anuar Battisti

Arcebispo Metropolitano.