Amor ao discurso

Na inauguração de um posto de saúde ontem no distrito de Iguatemi, em Maringá, o ex-vereador João Borri Primo (PMN), subprefeito do local, dominou a cena. E o microfone. Depois de uma dezena de pessoas usarem da palavra, ele, penúltimo da fila, não largou o microfone e falou por mais de meia hora – e com aquele português de professor de Valter Viana. Foi coisa de doido.

Houve quem pensasse em ingressar com um mandado de busca e apreensão do microfone. Silvio II, chefe de todos, ao sentir que Borri borrou a festa, fez um vapt-vupt de uma ou duas frases e transferiu o discurso a que tinha direito para outra hora.