Caso Aeroservice: pedido de suspensão do processo
O Tribunal de Justiça do Paraná ainda não julgou o recurso dos réus no caso Aeroservice, aquele que condenou o ex-prefeito Ricardo Barros (PP), atual secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa e candidato a presidente da Fiep, por improbidade administrativa. Barros e os seus ex-auxiliares Luiz Turchiari Junior (falecido no final do ano passad0), Ademar Schiavone e Julio César Coelho Pallone e a Aeroservice Consultoria e Engenharia de Projetos foram condenados pelo juiz da 4ª Vara Cível de Maringá, Alberto Marques dos Santos, a devolver solidariamente aos cofres públicos Cr$ 465.788.130,00, com os devidos juros e correção monetária (sentença). O recurso seria julgado no dia 1º de março passado, mas foi adiado. No último dia 18, um novo pedido de suspensão do processo deu entrada na 5ª Câmara Cível, juntada procedida ontem. A Procuradoria Geral de Justiça já manifestou-se contra o recebimento do recurso.
Em outubro de 1992, faltando menos de dois meses para deixar o cargo de prefeito, Ricardo Barros contratou a Aeroservice, de São Paulo, sem licitação, para gerenciar as as obras do Hospital Regional Metropolitano de Maringá (atual Hospital Municipal), e pagou a empresa sem que ela houvesse prestado os serviços. A Aeroservice também é financiadora da campanha da família.