O secretário (licenciado?) de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros, candidato à presidência da Fiep, propôs o parcelamento em 40 vezes de um débito superior a R$ 270 mil que a Rádio Jornal de Maringá Ltda., de sua propriedade, tem com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), por ter ficado 26 meses sem pagar a conta de energia elétrica. A Copel move ação contra Barros há cinco anos; o juiz Siladelfo Rodrigues da Silva condenou a emissora em março de 2010. No último dia 22 os advogados do ex-deputado federal e presidente estadual do PP apresentaram a proposta de parcelamento; os advogados de Barros são seus ex-secretários José Buzato e Paulo Lemos e Horácio Monteschio, atual secretário do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci. A ação de execução de sentença, que tramita na 5ª Vara Cível de Maringá, está na fase de contas de custas.

A emissora de Barros (hoje Rádio Nova Ingá Ltda., que ele vendeu ao ex-deputado federal Pinga Fogo de Oliveira) ficou sem pagar a tarifa de energia elétrica à Copel entre agosto de 1994 e outubro de 1996. Antes da proposta, o valor da ação era de R$ 270.992,64.