A Câmara de Maringá está aguardando as investigações da Polícia Civil sobre o atentado ocorrido ontem à noite; por enquanto, não há nenhuma suspeita ou indício de autoria. Dois homens ocupando uma motocicleta preta dispararm mais de dez tiros contra o prédio. Os vidros estilhaçados pelas balas são fumê e as luzes estavam apagadas; o vigia assistia televisão num sofá existente na recepção e por pouco não foi atingido. Segundo o procurador jurídico Raphael Anderson Luque, não há nenhuma suspeita. A noite teria transcorrido normalmente até então. Há rodízio no trabalho de vigilância e é praticamente impossível alguém conhecer a escala de serviço, e por isso a hipótese de ser motivação pessoal não parece ser o melhor caminho de investigação. O vigia que estava na câmara na hora dos tiros deixou o local hoje às 6h30.

Este foi o primeiro atentado registrado contra o prédio do Legislativo maringaense. Em 2007, na gestão João Alves Correa (PMDB), foi registrado um assalto defronte o prédio; os autores estavam numa motocicleta e um deles colocou o revólver na cabeça de um homem. A dupla levou R$ 50 mil de um casal que havia acabado de sacar o dinheiro para realizar o pagamento de uma dívida com um funcionário do Legislativo. Até hoje o casal permanece insolúvel.