Falando com Deus
Este foi o título sugerido pelo Fuji para este nosso artigo desta sexta-feira. Muitas vezes usamos de ironia, na tentativa de tocar os corações, principalmente do prefeito Silvio II, que se diz uma pessoa profundamente religiosa. A intenção era que continuássemos falando das geminadas, mas a inesperada notícia do assassinato de Paolicchi, nos fez mudar de assunto.
Seria falso se dissesse que fiquei chocado, mas, como Cristão, fiquei triste. Aprendi e cultivo este ensinamento de Jesus. Ninguém merece ser assassinato, nem tem o direito de matar. A morte é natural, talvez se Paolicchi tivesse morrido de uma doença, ou acidente, minha reação não seria de tristeza como foi. Devemos orar, inclusive pelos se(us) assassino(s), para que se arrependam, sejam quais forem os motivos do crime, e não o repitam contra outros seres humanos. Por Paulich, para quando estiver ‘falando com Deus’ demonstre o seu arrependimento pelos males que causou, talvez sem pensar que estivesse causando. Ele merece nossa piedade. Deixemos de sentimentos baixos, como o uso de expressões ‘ está no colo do capeta’. Sejamos caridosos. Claro que deve pagar pelos pecados, mas acho que merece os benefícios de passar pelo purgatório, onde vai precisar de nossas orações.
Que sua morte sirva para reflexão de muitos que estão em caminhos nebulosos. Vale a pena ganhar o mundo a todo custo?
Sem qualquer analogia, ontem ouvi o vereador John dizer que precisa de um tempo para curtir os filhos, que não viu crescer nesses 20 anos de vida pública. Ricardo Barros parece ser outro que vive para o trabalho na política. Alguns médicos, cuja missão é salvar vidas, entram na política e parecem vender a alma, causando indiretamente grandes males. Não é mesmo Doutores Heine, Soni, Batista, Sabóia? Vale a pena fazer da política um vale tudo?
Tenho certeza que se Paulich, hoje, pudesse dar um conselho a todos diria, que não fizessem o que fez. Para encerrar lembro a passagem bíblica , em Lucas XVI: 19-31-, a parábola do mau rico, no trecho (Rogo te, pai, que o mandes (…) pois tenho cinco irmãos,para que lhes dê o testemunho, e não suceda venham também eles parar neste lugar de tormentos).
Akino Maringá, colaborador