Os fratelli Barros, que colecionam condenações na justiça, inclusive por improbidade administrativa, têm um histórico de encrenca com promotores. Quando deputado federal, Ricardo Barros representou contra o promotor José Aparecido da Cruz, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, pelo menos duas vezes. Seu irmão, em 2006, anunciou representação contra o promotor Rodney André Cessel, autor de ação por causa da questão do lixo; ambos, Ricardo e Silvio, moveram processo contra o promotor Robertson Fonseca de Azevedo, por uma declaração feita em sala de aula; em 2009, durante um evento do MP em Santa Catarina, Silvio Barros III disse que havia “psicopatas” no MP.
A maioria do histórico dos fratelli contra o Ministério Público ocorreu durante a gestão de Maria Tereza Uille Gomes, que foi presidente da Associação Paranaense do Ministério Público e procuradora de Justiça por dois mandatos, e que atualmente é secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, portanto, colega de trabalho de Ricardo Barros.