Sem calcinha não dá
Vereadores de Maringá costuma copiar ideias de colegas de outras câmaras. Recentemente Crispim viajou a Curitiba, com diárias, carro oficial e motorista, para se inteirar de um projeto sobre lombadas eletrônicas, falando com o famoso Derosso. Flávio Vicente, mais econômico, não viajou a Novo Hamburgo (RS), para propor o projeto que acaba com o flanelinhas.
Pode ser que nos próximos dias algum dos nobres edis resolva ir até Vila Velha (ES) para falar com o vereador Ozias Zizi (PRB), que apresentou um projeto proibindo as noivas casarem, nas igrejas, sem calcinha. Na justificativa diz o vereador: “Tem mulher que acredita que quando se casa sem calcinha segura o casamento por mais tempo. A pessoa, na verdade, pode se casar da maneira que quiser, mas, a partir do momento em que está em um templo, ela tem de respeitar o lugar. Sem calcinha não dá.” (comentário meu: há quem diga que facilita)
Caso a lei seja aprovada, é provável que se crie um cargo comissionado, lotado no Gabinete do Prefeito, para fiscalizar seu cumprimento, o AVC – assessor para Assuntos de Verificação de Calcinhas. Sobre proibir os noivos de casarem sem cuecas, ainda não se tem notícia de que alguém tenha proposto.
A verdade é que para justificar os R$ 12.025,00, muitos projetos deverão aparecer.
Akino Maringá, colaborador