Segundo matéria de Luiz Fernando Cardoso, em O Diário, a quem peço licença para reproduzir, o Ministério Público (MP) quer saber com que frequência os vereadores de Maringá têm participado das sessões ordinárias da Câmara Municipal. A lei exige do legislador apenas o comparecimento às sessões e a participação nas comissões permanentes, mas o MP teria recebido denúncias de que nem isso alguns deles têm feito.
Em agosto do ano passado, o Observatório Social de Maringá (OSM) divulgou a lista de presença dos vereadores nas sessões ordinárias. No primeiro semestre de 2011, Wellington Andrade (PRP) e João Alves Corrêa, o John (PMDB), foram os mais faltosos, com apenas 71% e 75% de presença, respectivamente.
Ambos correriam o risco de cassação não fosse uma alteração no Regimento Interno da Casa, feita em junho de 2010. Antes, as faltas, que não podem passar de 33,3%, eram medidas pela participação nas votações. Do total de projetos votados no primeiro semestre de 2011, John não participou de 46% e Wellington, de 36%.
Atualmente, o Regimento Interno da Câmara prevê que o vereador pode perder o mandato se faltar a três sessões consecutivas ou dez intercaladas. Uma pessoa ligada à Casa, que pediu para não ser identificada, sugere que o novo relatório pode comprometer os mais faltosos. “Se o MP pedir que a Câmara tome providências, eles [Wellington e John] podem ser cassados”, disse a fonte.
Meu comentário: Seria lamentável para os eleitores dos dois vereadores que eles fossem cassados. Da minha parte compreendo que não é fácil o trabalho. Não por acaso foram os únicos a tirar licenças de 122 dias.Andrade cedeu espaço para Ton Schiavone e John para Crispim. W. Andrade ainda tirou mas 30 dias para trabalhar na campanha de Edmar Arruda e no final do ano outros 30 por um problema pessoal. John falta bastante, tambérm para resolver problemas. Aliás, problemas são uma constante na vida política de vereadores. Temo pelo destino pós mandato de alguns, desacostumados com o trabalho.
Akino Maringá, colaborador