Pela mágica da contabilidade a Urbamar teve no ano de 2011 um lucro de R$ 166.727,48, fruto da diferença entre o que o município (contribuintes) lhe repassa e o que ela gasta. Sua receita, fora os repasses, foi R$ 3.263,76, pela cessão de espaço para colocação de outudors e R$ 10.837,24 de aplicações financeiras. Gostaria de a CFO, da Câmara, que tem entre os seus membros o contador Humberto Henrique, analisasse os números do balancete de dezembro passado e explicasse ao contribuinte maringaense as razões para manter uma empresa que só dá lucro no papel, mas que ao longo dos anos acumula o prejuízo milionário.
Para o leigo entender, o caso da Urbamar é o mesmo que uma pessoa que tenha uma empresa, que não vende nada, que só tem despesas, por exemplo de R$ 100,00, e o dono coloca todos os meses R$ 120,00. No balanço da empresa há um lucro de R$ 20,00 e o dono fica mais pobre em R$ 120,00. O contribuinte maringaense está sendo feito de trouxa. A Câmara que tem o obrigação de zelar pelo dinheiro público, fecha os olhos e ouvidos. Alô Humberto, Marly , Manoel e Mário Verri. É um crime o que estão fazendo com o nosso dinheiro. Os senhores não vão agir? A última desculpa é que a Urbamar serviria para conseguir financiamentos para parques industriais. Onde? Quando? E aquela lei que referendava atos anteriores? Como ficou? Não sejam omissos, por favor. Nem vou falar de Flávio Vicente, e outros, que têm obrigação, mas por compromissos com o grupo, não fazem nada. Os senhores quatro precisam agir. Ou será que eu sou maluco que estou vendo pelo em ovo? Taguchi, que tal divulgar isto no ‘feice’? Quem sabe algum contador possa nos esclarecer.
Akino Maringá, colaborador