Pincei de postagem do jornalista Luiz Fernando Cardoso, em seu blog, e reproduzo: “A divulgação do parecer da CFO à imprensa aconteceu antes da prevista reunião com os demais vereadores, fato que gerou um longo bate-boca durante a sessão. Na troca de farpas, teve até vereador dizendo ter levado “coice” do colega. Entre críticas e acusações, os vereadores deixaram claro que não há consenso sobre o novo subsídio e que emendas ao futuro projeto de lei da CFO podem ser apresentadas para readequar os valores. Alguns dos edis entendem que não é justo o vereador ganhar menos do que o secretário municipal. O jornalista que vos escreve concorda. Ao contrário do vereador, o secretário municipal é um mero comissionado – normalmente indicado ao cargo por favores políticos e não pela qualidade técnica.”
Meu comentário (Akino): Discordo do Luiz Fernando e de que acha de o subsídio dos vereadores deve ser maior. O que precisa é ampliar as exigências para o cargo de secretário, que, teoricamente, tem uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, contra uma muito menor, na verdade, cerca de 10 horas, do vereador. Claro de há exceções e alguns vereadores mereceriam, receber muito mais e trabalham tanto quanto os bons secretários. Secretário não deveriam ser uma indicação meramente política, como é hoje. Dever-se-ia exigir qualificação e abnegação. Não acho que se pagando R$ 9.500,00 seja difícil conseguir pessoas que preencham os requisitos para ser um bom secretário, obviamente se o Prefeito quiser alguém honesto e não um laranja para atender interesses menos nobres.
Mas fico realmente em dúvida: Quem vale mais? Márcia Socreppa, Edith Dias, Valter Viana, para citar três exemplos, como secretários ou como vereadores?
Akino Maringá, colaborador