Gato escaldado tem medo de incinerador?
A propósito das discussões em torno do sistema da queima do lixo em Maringá vale a pena rever esta notícia de 11/4/2008, publicada em O Diário: “Maringá inaugura projeto inédito de tratamento do lixo urbano A Prefeitura de Maringá e o Consórcio Biopuster iniciam oficialmente nesta sexta-feira (11) o tratamento do lixo urbano com tecnologia alemã, inédita na América Latina. O investimento total vai alcançar R$ 3.076.187,26. O município realizou as obras de infra-estrutura para a instalação do empreendimento, aplicando R$ 398.135,00 de recursos próprios. O consórcio está investindo R$ 2.678.052,26 (…)”. “… Adubo para cana
O prefeito Sílvio Barros reforçou ainda que toda matéria orgânica produzida pelo consórcio vai ser destinada a plantações de cana-de-açúcar. As usinas da região inclusive já se comprometeram a comprar toda produção. Ele lembrou ainda que o secretário de Meio Ambiente do Paraná, Rasca Rodrigues e o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, conheceram a aprovaram a tecnologia. “Vamos trazer agora os ministros das áreas de interesse para conhecerem o sistema de tratamento”….”
Meu comentário: Como este projeto era tido como revolucionário, e deu em nada, é natural que fiquemos com um pé atrás com a proposta de Silvio II. No caso da biopuster, ao que parece, havia interesses comerciais de gente ligado ao grupo, e o valor era bem menor. Agora se fala em mais de R$ 300 milhões de reais e o custo de manutenção é alto. Quem vai ganhar dinheiro com isso? Há sócios ocultos ligados ao grupo que manda na cidade? Confesso que estou em dúvidas sobre a viabilidade, utilidade e as consequências para a saúde dos maringenses. Não tenho uma posição definida a favor ou contra. Gostaria que tudo fosse mais transparente, afinal gato escaldado tem medo de incinerador.
Akino Maringá, colaborador