Li em um blog uma opinião que fale a pena analisar: “Vejo com muita tristeza o que tem acontecido ultimamente em Maringá. Uma onda de ignorância e revolta que não nos levam a lugar nenhum. Um duelo de espertalhões. Se os países desenvolvidos consideram que o lixo vale ouro, pela capacidade de reaproveitamento e geração de energia e créditos de carbono, aqui também descobrimos isso, mas de um modo bem torto. Neste problema encontraram uma possibilidade de ganhar dinheiro fácil por licitações ou financiamentos, de ganhar as eleições ou de merecer um cargo de confiança dentro dos prédios públicos. Lamentável. E junto com os espertalhões, sejam eles contra ou a favor da tal incineração, estão milhares de pessoas leigas, para não dizer ignorantes, que nem sequer imaginam o que estão fazendo.” (blog do Milton Ravagnani)
Meu comentário (Akino) – Confesso que estou entre os ignorantes. Não tenho certeza se produzir energia com a queima do lixo seria bom ou ruim, mas sou contra qualquer projeto, no momento. Não confio nas boas intenções do grupo que está no poder. Sempre fico em dúvida se o objetivo principal não é levar vantagens financeiras. O povo? Que se exploda (ou seria imploda?) diria Justo Veríssimo, um dos personagens de Chico Anysio.
Mas não fecho as portas da concordância. Há quem defenda tão enfaticamente, que a queima do lixo é a solução definitiva do problema, como o jornalista Milton Ravaganni, que fico em dúvida se não mesmo. Neste aspecto sou ignorante, mas sei o que estou fazendo ao ser contra o projeto comandando por Leopoldo, Ricardo e Silvio II. Quem sabe numa nova gestão, com uma discussão aberta, transparente, tudo às claras, não cheguemos à conclusão de será bom para o Brasil a implantação deste sistema. Sim, para o Brasil, pois acho muito egoísmo que só Maringá se beneficie de algo tão maravilhoso, como aliás seria o sistema biopuster. Na minha ignorância, não consigo acreditar que tudo começaria por Maringá, a não ser que o nosso prefeito seja mesmo um enviado de Deus para implantação do seu reino aqui, partindo de Maringá.
Akino Maringá, colaborador