Crimes não são apurados; policiais, punidos

Dde Mauri König, na Gazeta do Povo:
No dia 26 de janeiro, um grupo de policiais fechou uma mansão-cassino no bai­­rro Parolin, em Curitiba. Passados dois meses, as investigações sobre os donos da casa de jogos não avançaram, mas os policiais estão sendo chamados a se explicar na Corregedoria da Polícia Civil por não terem comunicado a operação aos superiores. Eles alegam que desde o início o comando da corporação demonstrou mais preocupação em puni-los do que em apurar os crimes que desmantelaram. (…) Aproximadamente 20 policiais já foram ouvidos na Corregedoria, em depoimentos de cerca de sete horas. Alegando constrangimento ilegal, eles buscaram ajuda na Comissão de Direitos Humanos da seccional Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil, que passou a acompanhá-los nas oitivas. Leia mais.