E o erário bancando tudo

O prefeito Silvio Barros II – cumprindo a fácil missão de tratar o maringaense como idiota – desta vez vai transf0rmar a transmissão de cargo ao vice e candidato à sua sucessão, Carlos Roberto Pupin, em evento político, programado para a manhã de segunda-feira. Impedido de assumir cargo no governo de Beto Richa por conta da Lei da Ficha Limpa, e obedecendo a parentada, não vai renunciar; sai, bancado pelo IPTU do contribuinte, como um prefeito intinerante, um Sr. Avião oficializado pelo erário. Nesses 100 dias tem programado o retorno ao Rio de Janeiro, na condição inusitada de coordenador da Frente Nacional dos Prefeitos, cuja importância é o inverso do que custa às prefeituras. Vai representar os prefeitos associados à sua ONG na Rio+20 mesmo estando de licença do cargo, o que combina bem com a figura, que, como observou Messias Mendes, é o mesmo que construiu um zoológico de durepóxi, derrubou uma canafístula centenária, corta árvores sadias no perímetro urbano sem a devida reposição, tenta implantar uma usina de incineração de lixo na cidade e, acrescento, derrubou o último prédio histórico do centro e ficou anos falando da revitalização na avenida Brasil para desistir em cima da hora. Com o detalhe de que a taxa de inscrição (R$ 120 mil) foi paga pelo município e não pela FNP.
SM Silvio II viajou quase metade de seu mandato, se se computar as viagens de férias e não oficiais. Agora, ficha suja e em final de governo, tira do bolso do contribuinte o custo de seu turismo – que, afinal, resultou em quê para a cidade?