A propósito da inauguração, na próxima segunda-feira, da Colônia Penal Industrial de Maringá, o sindicato dos agentes penitenciários (Sindarspen), divulgou nota lembrando que há mais de um mês foi inaugurada a Penitenciária de Cruzeiro do Oeste e até hoje não recebeu presos, conforme anunciado na inauguração. Durante o evento que aconteceu no final de março, o governador Beto Richa determinou a transferência de 676 presos condenados e custodiados de delegacias de polícia de 20 municípios da região e ação não foi feita. A estrutura que teve um investimento de R$ 21,9 milhões está sendo ocupada apenas pelos trabalhadores da penitenciária.

No início do ano a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos divulgou resolução classificando uma nova nomenclatura para trabalhadores de Colônia Penal Agroindustrial e para Centro de Regimes Semiabertos. O agente de monitoramento, pelo que consta no documento, será o profissional que tomará conta dos detentos que cumprem pena de regime semiaberto. Para o presidente do Sindarspen, José Roberto Neves, caso a Seju venha a contratar o agente de monitoramento, este deverá ter uma atividade específica, distinta da que hoje exerce o agente penitenciário. “As atividades de qualquer outro profissional do sistema prisional não deve se confundir com a do Agente Penitenciário. Não haveria lógica contratar outro profissional para exercer as mesmas atividades exercida por um profissional cuja a carreira já existe no estado”, explica Neves.