Carminhas, Maxs e Ritas

Não estou reconhecendo Pupin. Onde está o homem sério, decidido, ético, respeitável empresário do setor agropecuário? Será que se transformou num político como tantos outros? Ao ingressar no PP, na minha opinião, perdeu muito da credibilidade que tinha. PP de Paulo Maluf e tantos outros ‘baluartes’ do que há de pior na política brasileira. Ao fazer parte da farsa do 100 dias de licença, teoricamente, com carta branca para montar uma equipe de trabalho, como se prefeito fosse de fato, e aceitar a nomeação de Leopoldo Fiewski como super secretário, demonstra que na verdade tem muito pouco poder, se é que tem algum, para fazer algo diferente do que manda Ricardo Barros.
Gostaria muito de estar enganado. Que ele na verdade estaria se sacrificando, ‘dando uma de Rita ou Nina’, personagem da novela Avenida Brasil, e no final vai vingar todos os maringaenses vítimas de tudo de ruim que aconteceu nos últimos 8 anos. Que estaria se sacrificando, se humilhando, ‘fingindo’ que concorda com o grupo, mas, se eleito, assumirá de fato, aliar-se-a às pessoas de bem e trabalhará com ética, fazendo um governo que ficará na história desta cidade. Rezo para que seja isto. Pupin não pode ser um Demóstenes. Outros, a mim não me enganam, mas em Pupin,quero acreditar. Se bem que às vezes penso que sou como a velhinha de Taubaté.
Falando da novela (tudo a ver com Maringá, menos pelo título), sinto que temos ‘nossas Carminhas e Maxs’. Carminha se finge de religiosa, cristã ardorosa, mas no fundo é o que é. Max, é um malandro, que se encostou no poder. Talvez esteja faltando alguém com a coragem e habilidade de Rita (ou Nina). Seria o Pupin?
É certo que não haverá queima do lixo, o trabalho os catadores está garantido, aqui e na novela, graças a um projeto de ‘três samaritanos’, Heine, Zebrão e Bravin, que contrariando ‘um dos prefeitos’, que queria a todo o custo, se sensibilizaram com o problema e resolveram.
Em Maringá, qualquer semelhança com novelas, filmes, histórias fantasiosas, como a coordenação da Rio+20, não é mera coincidência.
Akino Maringá, colaborador

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