O capo Ricardo Barros, secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, visitou Curitiba nesta quinta-feira, dia em que normalmente estaria em Maringá, como soi acontecer no resto da semana. No olho do futuro furacão (o vento nem começou a soprar, ainda), ele esteve no Tribunal de Justiça do Paraná, onde na sexta-feira passada deu entrada a um habeas corpus tentando impedir a investigação de uma denúncia crime apresentada no final do ano passado contra ele pelo Ministério Público de Maringá. Coordenador geral da campanha de Carlos Roberto Pupin, ele está determinado a impedir o andamento do processo, que contém, a exemplo do caso Cachoeira, interceptações telefônicas que o flagram em conversas sobre manipulação de licitações na prefeitura comandada pelo seu irmão mais velho. Ele também entrou com pedido de suspeição de dois promotores, e seu desespero é tão grande que incluiu entre eles José Aparecido da Cruz, que absolutamente nada tem a ver com a investigação, que foi feita pelo Gaeco. Há algun anos Cruz declarou-se impedido de atuar em demandas que envolvam o capo, justamente porque o ex-prefeito de Maringá fez reclamações na Corregedoria Geral; nenhuma delas vingou. Barros retorna a Maringá nesta noite.