Desvio de recursos públicos em Maringá

Gostaria de perguntar a todos os candidatos, especialmente ao Pupin, qual a estimativa, que cada um faz, do desvio de recursos públicos ocorrido nos últimos 7 anos em meio, em Maringá. Por desvios entendamos superfaturamentos, compras desnecessárias, pagamentos indevidos, manutenção de comissionados sem função, despesas com viagens desnecessárias,enfim tudo aquilo que qualquer pessoa de bom senso não faria com o próprio dinheiro. Oficialmente foram apenas R$ 1,1 milhão da saúde, em que a única acusada faleceu, levando a culpa sozinha, mas certamente foi muito mais.
Por exemplo: Dos R$ 25 milhões do PAC, para desfavelamento do Santa Felicidade, que não era favela, quanto foi efetivamente aplicado com finalidade útil? Será que não houve desvios, superfaturamento? E o ‘desperdício legal’, com dinheiro destinado a feiras, campeonato de balonismo, e outros ‘patrocínios’? Podem ser considerados desvios? Não deveriam ter sido aplicados em saúde, principalmente? A resposta sobre o valor, provavelmente, surpreendesse muitos que acreditam que desvios só aconteceram na administração Gianoto.
A questão seguinte seria saber quantos e quais foram os maiores beneficiados, e aí, mais surpresa. Antes que alguém questione, o foco é Maringá, mas a pergunta vale para os governos estadual e federal.
Tenho certeza que nossa cidade será muito melhor quando esta praga da corrupção for diminuída drasticamente, já que extirpá-la é difícil. A hora de começar é agora. Analisemos entre candidatos a prefeito, qual será capaz de fazer mudanças que são imprescindíveis, como diria meu amigo Fuji. Tomemos cuidado com a palavra ‘mudança’. Muitas vez mudar pode significar esvaziar a empresa, pouco a pouco, sem que ninguém perceba,no caso das ‘araras’, deixando credores na mão.
PS: Meu pai contava um história de um homem que tinha um cavalo que não enxergava de um olho e dizia para comprador, que lhe perguntasse se o cavalo tinha algum defeito. Defeito? Se tiver pode olhar, ‘tá na vista’. Depois quando questionado (no Procon dos cavalos) que enganara, rebatia dizendo: Mas eu disse que o defeito estava na vista. Por analogia, alguém diz que a mudança continua, pode ser que esteja procendo como o dono do cavalo. Em matéria de eleição, quando somos enganados, não há Procon que resolva.
Akino Maringá, colaborador