O capo Ricardo Barros, depois de repetir a estratégia de Jairo Gianoto, agora imita Collor de Mello: está convidando todos os chegados, os mais chegados e os não tão chegados assim para acompanhar a entrevista coletiva às 16h30 no escritório político de sua mulher, a deputada federal Cida Borghetti (PP). A ideia é passar firmeza e apoio neste momento crítico de sua carreira política, só superado pelo episódio da fuga pela janela, ao fim de seu governo, e pelo medo de subir no palanque do desfile de 7 de Setembro com medo da Operação Campo Fértil, que precedeu o mensalão e a vice-liderança do governo Lula.
Karl Marx já dizia que a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. “Não me deixem só” foi a frase usada pelo ex-presidente, que encheu as burras da administração Barros (89-92) com recursos federais, quando via seu poder (oxigênio para alguns) indo embora.