“Escândalo escandaloso”
Li em O Diário, na internet, e reproduzo: “Logo após denúncias envolvendo seu nome, o secretário estadual de Indústria e Comércio, Ricardo Barros, anunciou que pretende tirar férias. A decisão, no entanto, não teria relação com os últimos acontecimentos. De acordo com nota enviada por sua assessoria de imprensa, ele pretende “se dedicar às campanhas eleitorais”. ( …) O escândalo envolvendo o nome de Barros se tornou pública após a divulgação de uma escuta telefônica entre ele e o secretário de Finanças da Prefeitura, Leopoldo Fiewski. Conforme o MP, a conversa indica um suposto esquema para orientar o resultado da licitação para contratação de uma empresa de publicidade.”
Meu comentário (Akino): O surpreendente é que também O Diário, ao contrário da quase totalidade da imprensa local, considera o caso um escândalo. O verbo escandalizar, no dicionário informal, significa: Ato de ferir normas de conduta moral ou legal. Há quem diga que seja comparável ao caso Paulicchi/Gianoto, em nível local, mas que pode chegar, guardadas as proporções, à dimensão do Cachoeira, do mensalão e outros de grande repercussão nacional. É, como diria o povo mais simples, boa parte da audiência do Pinga Fogo, ‘boca escura’,’ fogo no boné do guarda’, um ‘escândalo escandaloso’.
Akino Maringá, colaborador