Perseguidos pela Justiça


A reunião da coligação Barros-Pupin neste domingo teve a participação de pouco mais de 600 pessoas – embora os mais empolgados com o discurso messiânico espalhem que foram 1,5 mil pessoas. Realizado num auditório do Cesumar, reduto do vice impugnado, o encontro teve uma batida: Ricardo Barros, ainda apresentado como secretário da Indústria e Comércio de Beto Richa (o governador, gelatina como o outro, finge que não é com ele), falou que ele, o irmão – ambos condenados por improbidade administrativa – e, agora, o pupilo Carlos Roberto Pupin, são perseguidos por promotores e juízes. Em resumo, que a Justiça é o inimigo número 1 da coligação. Embora ninguém tenha ido em cana, como aconteceu com Antonio Belinati, a dupla (ou, agora, o trio) posa de perseguidos. Como Jim Jones, já que há quem acredite.