Uma coisa estranha no ar

Ninguém entendeu o que aconteceu no horário eleitoral gratuito de ontem à noite, quando, no espaço da coligação “A mudança continua”, o agropecuarista Carlos Roberto Pupin (PP) falou de um senhor que o estava achacando (não guardei o nome). Segundo ele, o fulano, com quem teria feito negócios, estaria tentando tomar dinheiro dele para não dar uma entrevista contando detalhes de uma pendenga judicial, que envolveria uma queixa na delegacia de polícia. Seria aquele caso da agressão em Itambé? Ele não deu explicações, só disse lamentar que seu adversário tenha embarcado na história. Ao que parece, Pupin foi traído por uma informação falsa: a de que iria ao ar ontem uma reportagem em que ele seria acusado de agredir uma pessoa com quem fez negócios para sua fazenda de Itambé. Só que a reportagem não foi veiculada e ficou pairando no ar as palavras aparentemente desconexas de Pupin, que podem até ensejar um pedido de direito de resposta da coligação “Maringá de toda a nossa gente”.
A propósito, dizem que outras reportagens igualmente contundentes estariam tirando o sono de muita gente.