PV diz que Alberto Abrão tenta induzir eleitor ao erro
Em nota divulgada nesta tarde, a direção estadual do Partido Verde acusa o ex-presidente do PV de Maringá, Alberto Abraão Vagner da Rocha, de tentar induzir o eleitor ao erro e de ser intransigente ao contrariar a decisão da maioria dos filiados e defender projetos pessoais. A nota cita a “votação pífia” que ele teve como candidato a prefeito e reafirma a postura de apoio da sigla a Enio Verri. Leia a nota:
“O Diretório Estadual do Partido Verde lamenta a postura intransigente adotada pelo ex-presidente do PV de Maringá, Alberto Abraão, que nestas eleições municipais insistiu em contrariar decisão da maioria dos Verdes locais de apoiar a candidatura de majoritária de Enio Verri através da Coligação “Maringá de Toda a Nossa Gente” formada pelo PDT / PT / PSC / PR / PRTB / PV / PPL / PC do B.
Apenas com o intuito de induzir o eleitor a erro, prejudicar os candidatos verdes e denegrir a imagem do Partido Verde na cidade, o ex-presidente se lançou numa aventura que lhe rendeu uma votação pífia, que decididamente o descredencia a falar em nome do PV.
Para entender o caso é preciso relembrar o posicionamento da direção estadual:
30 de Junho 2012- Devido à insistência em sustentar uma candidatura própria inviável, a Direção Estadual do Partido Verde mudou a composição da Comissão Executiva Municipal e indicou João Batista Beltrame, o Joba, como novo presidente do PV de Maringá. Nesse dia, já sob o comando do ex-vereador e professor Joba, os Verdes aprovaram o apoio à candidatura do deputado estadual Enio Verri (PT) à prefeitura de Maringá e ainda uma coligação com o PDT para a eleição de vereadores.
02 de Julho de 2012 – O Partido Verde do Paraná lançou nota de esclarecimento sustentando a decisão do diretório municipal do PV de Maringá que em convenção aprovou o apoio à candidatura do deputado estadual Enio Verri, do PT, à prefeitura da cidade nas eleições municipais.
20 de Julho de 2012 – O Tribunal de Justiça do Paraná cassou liminar que questionava a decisão da executiva estadual em nomear Joba para presidir o PV na cidade. Em seu despacho, o juiz relator do TJ, Marco Antonio Massaneiro, enfatizou que “os partidos (no caso o Partido Verde) em princípio têm autonomia para disciplinar seus procedimentos internos”. Com a cassação da liminar, ficou valendo o que foi decidido na convenção realizada no dia 30 de Junho.
23 de julho de 2012 – Em novo posicionamento, a presidente estadual do PV, Deputada Federal Rosane Ferreira, rebateu a afirmação do ex-presidente do PV de Maringá, Alberto Abraão, de que a candidatura própria seria uma ‘orientação’ estabelecida pela direção nacional do Partido Verde. No caso de Maringá, o melhor projeto e que corresponde aos ideais do PV é de Enio Verri, do PT. Este é o pensamento da maioria dos verdes maringaenses que decidiu pelo apoio à candidatura petista.
03 de agosto de 2012 – A Executiva Estadual do Partido Verde obteve da Justiça Eleitoral o reconhecimento da vontade da maioria dos filiados e candidatos Verdes de Maringá. Após recursos e contestação, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná confirmou na presidência da Comissão Executiva Municipal João Batista Beltrame, o Joba. No mesmo despacho, a Justiça Eleitoral impugnou a candidatura do ex-presidente Alberto Abraão à prefeitura de Maringá.
25 de Setembro de 2012 – O Diretório Estadual do Partido Verde e a Comissão Executiva do PV de Maringá apresentaram à juíza Roberta Carmem de Freitas da 2ª Vara Cível de Maringá Recurso de Apelação com efeito suspensivo imediato, contra a decisão que anulou o ato de destituição da Comissão Provisória local e validou a Comissão Executiva do partido sob a presidência do Joba. A candidatura de Alberto Abraão permaneceu impugnada, sendo indeferida pelo juiz eleitoral de Maringá, José Cândido Sobrinho, e confirmada por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Tal decisão vigorou até o dia do primeiro turno da eleição, quando os poucos votos dados ao pretenso candidato do PV não apareciam na apuração.
Por fim, mesmo perdendo todas as liminares e colecionando derrotas na Justiça Eleitoral e Comum, o ex-presidente continuou a insistir com a sua candidatura, que ainda requer apreciação dos tribunais competentes.
Infelizmente, o bom senso não prevaleceu. Movido por projetos pessoais, o ex-presidente coleciona agora a revolta dos filiados do Partido Verde de todo o Paraná, que comemoram o excelente desempenho nas eleições municipais de 2012, triplicando o número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos.
O Diretório Estadual do Partido Verde deve esperar o término do segundo turno das eleições para constituir uma Comissão de Ética para analisar, sob a luz do seu estatuto, as atitudes de Alberto Abraão em Maringá.
A prioridade da atual direção estadual é consolidar a presença do Partido Verde no Paraná e manter em seu quadro de filiados pessoas realmente comprometidas com os ideais partidários para a construção de uma sociedade justa e sustentável.
Partido Verde do Paraná”.
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