Ação contra vice-reitora é julgada improcedente

O juízo da 3ª Vara Civel de Maringá julgou improcedente ação civil pública ajuizada em 2007 pelo Ministério Público Estadual contra a atual vice-reitora da UEM, Neusa Altoé, Fundação Universidade Estadual de Maringá e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico. A decisão foi publicada hoje. O inquérito instaurado pelo MPE apurou eventual irregularidade na autorização concedida à Fadec, entidade de direito privado fundada em 1989, para utilização das dependências da UEM; em 2002 a universidade repassou à fundação uma area de terras de 535,38 metros quadrados, no campus universitário, para a construção de sua sede, sem processo licitatório e sem habite-se, e com custos de água, luz e telefone bancados pelo estado. O juiz William Artur Pussi considerou que não houve improbidade administrativa e assinalou que “enquanto muitos desviam verbas destinadas a ciência e educação, os requeridos buscam fomentar a produção de conhecimento e desenvolvimento cientifico, e, puni-los par isso é o mesmo que dizer “não” ao desenvolvimento”.