Ao invés de estimular o diálogo entre pais e escola como um ato pedagógico, essa lei reduzirá a questão a uma obrigação burocrática. Já afirmei que esse tema da relação entre família e escola é espinhoso. É preciso que a escola saiba muito bem para que precisa da presença dos pais; obviamente não deve ser para realizar aquilo que é a sua função, ensinar os conhecimentos científicos e formar o cidadão. Ainda é preciso lembrar que em geral os pais dos alunos das escolas públicas trabalham e não tem disponibilidade de tempo para ir à escola no horário “comercial”. Também será preciso elaborar regulamento sobre quais serão as justificativas que serão aceitas como tal.
Ivana Veraldo