Dentre os muitos absurdos da reforma administrativa Barros está a criação dos escritórios de representação de Maringá em Brasília e Curitiba, com estruturas de secretarias. Inicialmente seriam unidade autônomas ou vinculadas à Serei, mas corrigiram vinculando-as ao Gapre, ou sob responsabilidade total de Pupin. Serão quatro comissionados em cada um dos escritórios, com remuneração de: um Chefe do Escritório de Representação, cargo equivalente ao de secretário (R$ 10.600,00), um assessor I (R$ 5.676,49), um gerente do Escritório de Representação (R$ 3.642,09) e um assessor III (2.554,72). Neste caso o assessor é superior do gerente, que não se sabe o que vai gerenciar, se terá apenas um subordinado, o assessor II. Mas as dúvidas são muitas: Como o prefeito vai controlar o horário de trabalho desses servidores? Como terá certeza que estão trabalhando mesmo? Serão nomeadas pessoas de Maringá? Se for, como conseguirão sobreviver em Brasília com essas remunerações? Terão além disso auxílio moradia, pagamento de hospedagem? Virão a Maringá semanalmente como fazem os deputados? A prefeitura pagará as passagens? As mesmas questões valem para Curitiba. Nem vamos falar das despesas de locação de salas.
Não tenho dúvidas que será um dos primeiros processos por improbidade que sofrerá Pupin (o primeiro será por nomeação de fichas sujas). A intenção do criador é, em Curitiba, acomodar Horácio Monteschio (alguém disse Terezinha Pereira), Tiago Paiva, que continuariam a cuidar dos processos judiciais do grupo, recebendo dinheiro público. Ou montar uma estrutura de negociação de verbas para todo estado (lobby, projetos, negócios). Em Brasília o mesmo, em parceria com gabinete de deputados.
Não é possível que Pupin não enxergue ou não tenha nenhum amigo advogado ou conselheiro, fora da turma de RB, que possa orientá-lo a não cair nesta armadilha. Ou será que faz parte do esquema? Não há
duvidosas que se trata de um esquema ardiloso.
Akino Maringá, colaborador