Ícone do site Angelo Rigon

Lavando o coração

Mais um trecho da entrevista de Silvio II a Murilo Gatti, publicada em O Diário: Qual foi a maior dificuldade que enfrentou na prefeitura dentro dos oito anos de administração de Maringá? É para lavar o coração? Foi a má intenção das pessoas de transformar coisas boas em coisas ruins. É você ter que convencer as pessoas que o que você está fazendo é correto, é bom, enquanto que o argumento que é usado contra é ilegítimo e evidentemente político. Vou dar o exemplo do Santa Felicidade, em que fizeram uma babaquice. Espalharam medo nas pessoas, disseram que a gente queria vender para a exploração (da iniciativa privada), íamos favorecer a especulação imobiliária, que o condomínio (Villagio) Bourbon ia ser ampliado para lá. Você pegar um projeto tão importante e tão relevante para a vida das pessoas e transformá-lo numa coisa suja. Por que isso? Política. Só. Não tem outra coisa. Acho que isso macula a importância e a relevância da política, porque a política é a atividade mais digna que um homem pode ter. São das decisões políticas que depende a vida de milhões de pessoas. Então, se macula uma coisa que deveria ser considerado como uma coisa importante e relevante para a vida em sociedade. Então isso é uma coisa muito triste. Não foi só nesse caso, houve vários outros.
Meu comentário (Akino): Destaco este trecho: ‘política é a atividade mais digna que um homem pode ter’. Perguntaria: E se a política é feita com interesses particulares, com desvio de recursos públicos, superfaturamentos, criação de cargos comissionados desnecessários, favorecimentos, uso da da máquina para vencer eleições, mentiras, pode ser considerada uma atividade digna? Claro que não e o que temos visto em Maringá, e no Brasil, com um todo, com raríssimas exceções. Se faz da política, ao contrário do que disse Silvio II, uma das atividades mais canalhas, criminosas dos homens (políticos).
PS: Pronto. Se era para lavar o coração, lavei o meu.
Akino Maringá, colaborador

Sair da versão mobile