Semop, um cabidão de CCs

Vejam quantos CCs tem a Secretaria Municipal de Obras Públicas, que é fruto da extinção (está em liquidação) da Urbamar e da secretaria antes comanda pelo Progiante: secretário (subsídio), diretor geral (DAS), diretor técnico (DAS), diretor de Obras Conveniadas (DAS), 2 Assessor I, cargo equivalente a diretor (DAS) – portanto, são cinco ganhando R$ 5.766,79 cada um. Precisa de tantos diretores? Gerente administrativo (GAS), gerente de Custos (GAS), gerente de Obras (GAS), gerente de Obras Conveniadas (GAS), 2 Assessor II (GAS). São seis ganhando como gerentes, R$ 3.642,72, cada um. Dois Assessor III (CAS), 3 Assessor IV (CSS), 5 coordenador de Serviço (FGC), 5 chefe de Serviço (FGCS). Em resumo: São 10 FGs e 17 CCs. Pela proporção entre o número de servidores e o total de FGs de todo o quadro, que é de 1 FG para cada grupo de 13 servidores, seria necessário apenas um CC para comandar os 10 FGs.
Não tenho dúvidas de que no máximo um secretário, um diretor e um gerente seriam suficientes para o bom desempenho desta secretaria. Há, portanto, um excesso de 13 CCs. Um cabidão para abrigar três ex-secretários, como o Rigon postou ontem. Gostaria que secretário de Comunicação e blogueiros amigos justificassem.
Akino Maringá, colaborador