A banalização dos cargos de diretor e gerente

Em qualquer empresa que tenha uma admnistração racional o cargo de diretor só se justifica se a ele estivem subordinadas pelo menos três gerências e essas igualmente se tiverem subordinados. Quanto maiores a responsabilidade e autonomia, mais alta será a posição ocupada pelo cargo/setor. Já na Prefeitura de Maringá há secretarias cuja supervisão deveria ser feita pelo secretário e no entanto têm diretor e gerente. É a banalização dos cargos, que na verdade servem apenas para determinar o quanto cada CC vai receber. Diretores que não dirigem ninguém e gerentes que não têm equipe para gerenciar. Há diversas secretarias cujo organograma é formado por secretário – diretor geral-DAS que tem um assessor II-GAS, gerente administrativo-GAS, coordenador de serviço-FGC-1,  assessor III-CAS e 1 assessor IV. Vejam que o secretário tem como subordinado o diretor geral. Este tem o gerente administrativo, que tem o coordenador de serviços, que tem assessores. Resumindo: Bastaria, se esta secretaria fosse necessária, o secretário e o coordenador de serviços. As funções de direção e gerência, poderiam ser exercidas por pelo secretário, que na prática não tem função. É muito cacique para pouco índio. Seria interessante que a Acim prestasse uma consultoria nos moldes que aconselham seus associados. Certamente nas empresas onde o dono é quem paga os salários a Acim recomenda racionalidade. Já na prefeitura, como ela própria se beneficia através do Codem, não há interesse. Falando em Codem, quando é que alguém vai mexer na ilegalidade que é pagar salários para diretores e via recursos públicos?
Akino Maringá, colaborador

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