Já que a OAB não se manifesta…

…Vejam o comentário feito, assinado pelo advogado Airton Keiji Ueda, em postagem que afirmamos pagar o Imposto de Renda dos CCs que não trabalham: “A obrigação, pura e simples, é do Ministério Público Estadual. Não adianta reclamar para a Acim, OAB, igrejas e demais organizações, porque todas elas têm, entre seus membros, alguns que foram nomeados em cargos comissionados. Quanto ao imposto de renda, somos nós mesmos que pagamos, já que pagamos, com os impostos recolhidos, a remuneração dos cargos comissionados, e, apesar de descontado o IRPF na fonte, os mesmos poderão ser restituídos ao CCs, ou seja, são descontados mensalmente no exercício 2013 e restituídos (reembolsados) em 2014. Não queiram julgar a honestidade do Pupin, mas sim que o povo brasileiro no geral, quer uma “boquinha na teta” do Poder Público, independente de partido político. Alguns criticam abertamente um “setor” e defendendo outro, esperando, no futuro, uma vaguinha nesta “teta” do Poder Público. Já ouvi muito sobre isso: eu te apoio se for nomeado assessor ou tiver um CC, e, ainda arrumar “boquinha na teta” para os apaniguados. Esse é o jogo político atual e quem quer ganhar aceita a aposta.” (sic)
Meu comentário (Akino): Quando citamos Acim, OAB, igrejas, falamos da sociedade organizada que se mobilizou contra o aumento o número de vereadores e salários. Da capacidade de pressão que faria Pupin recuar. A resposta no Judiciário, por iniciativa do MP, é muito demorada, e o sr. Dr. Keiji, sabe bem disso. A crítica é pelos dois pesos e duas medidas. Contra vereadores, campanha dura, manifestações; contra o poderoso Ricardo Barros, a omissão. Não é a honestidade de Pupin ou dos querem uma boquinha que está em jogo. É a passividade da dita sociedade organizada. Por que a palavra de Ricardo Barros é lei? Por se falava de economia do dinheiro publico quando de pressionou os
vereadores e agora se omite diante da realidade do desperdício de dinheiro público, verdadeiro estelionato, vadiagem (muitos recebem se trabalhar). Será que Pupin pagaria, em suas empresas, funcionários que não precisasse? Contrataria Zebrão para assessorá-lo como administrador de suas fazendas? Claro que não. Da minha parte não busco uma boquinha e não critico os que, chamados aceitem, mas desde que seja para contribuir, trabalhar. Se fossem 150 CCs, quem sabe até 200, com atribuições definidas, tudo bem. Qualquer prefeito vai precisar de comissionados. Agora o que está acontecendo é uma esculhambação, com muitas ilegalidades, e neste sentido a OAB,
principalmente, não poderia se omitir.
Akino Maringá, colaborador