Servidores efetivos versus comissionados
Leitor escreve para registrar sua indignação com a “vergonhosa lei” que aprovou os 515 CCs para que Ricardo Barros, Pupin & Cia. pudessem adquirir lideranças políticas da cidade. “Enquanto os CCs ganham em média acima de R$ 2.554,72, para atender balcão ou nada fazer, os servidores efetivos carregam os mesmos nos ombros, pois a maioria desses CCs é formada de incompetentes, parecendo baratas tontas a infestar o paço municipal; os servidores de carreira recebem vencimentos vergonhosos. Onde está o Plano de Carreira, Cargos e Salários?”. Ele conta que, na semana passada, durante reunião que contou com três secretários municipais, para discutir os artigos 9º e 10º da Lei Complementar que aprovou a nova estrutura administrativa do Executivo, que permite o servidor efetivo optar entre verba de representação (por exemplo CAS: R$ 2.554,72) ou função gratificada (FGC: R$ 528,12), o secretário Leopoldo Fiewski teria dito: “se o funcionário optar via requerimento pela verba de representação iremos chamá-lo para conversar e dizer ‘ou você fica com a função gratificada ou nada´”.
“Nessa relação em que os servidores efetivos são tratados como vassalos e os CCs os verdadeiros senhores feudais, resta-nos tão somente esperar que o TSE faça justiça, cassando o mandato do Pupin “no barro” e ratificando Enio Verri como prefeito de Maringá, claro, na esperança de que o mesmo não cometa essas sacanagens com os servidores efetivos e os contribuintes maringaenses”, conclui.