Ardilosamente, Pupin segue exercendo o terceiro mandato

A verdade precisa ser entendida. Pupin está exercendo (pelo menos de direito, de fato é Ricardo Barros) ilegalmente o terceiro mandato, graças a manobras ardilosamente perpetradas. Ele não poderia ser candidato nem a vereador, por questões legais eleitorais, e sabia disso. Ganhou o direito de disputar numa decisão monocrática daquelas ‘limpa pauta’, do ministro Marco Aurélio, cujas decisões, na grande maioria, são controvertidas e quase sempre é voto vencido. Com base na jurisprudência de dois casos recentes e o placar do julgamento, quando acontecer, deverá ser 5 a 2, ou outro voto deve ser do ministro Henrique Neves, irmão do advogado Fernando Neves, que advogando para o candidato de Guarapari, citou o caso Maringá como jurisprudência, no que foi desmentido pelo próprio ministro relator.
Há duas hipóteses para o atraso do julgamento. O ministro Marco Aurélio sabe que errou feio na decisão monocrática e não quer dar o braço a torcer, mudando seu voto. Outra é que a influência de RB chegou ao seu Gabinete. RB espera fechar aguns negócios, especialmente no Parque Industrial e outros empreendimentos imobiliários, antes deixar o cargo. Precisa ficar bem com sua turma de CCs, dando-lhes pelo menos uns 3 meses de salários. Depois vai posar de vítima tanto quantos os CCs desempregados, mas no fundo não estará nem aí. O negócio e garantir os negócios. Se conseguir mais um contorno (o Sul Metropolitano), não estará nem aí para o cargo de prefeito. Tem os ‘bobinhos’ que estão redondamente enganados,fazendo projeções de futuras candidaturas. Esqueçam. Ricardo e Silvio estão com fichas sujas’ para as próximas eleições. O império está prestes a ruir. Quem depende de cargos comissionados para sobreviver, é bom ficar esperto.A teta deve secar.
Akino Maringá, colaborador