Falta qualificação na direção do Cras

A propósito da criação de sete cargos de direção para os Cras (Centro de Referência de Assistência Social), em Maringá, leitor conta que numa só unidade existem duas diretoras que nem possuem o ensino médio, ganham mais que um profissional de nível superior e se ainda não bastasse um técnico faz todo o trabalho que seria delas e ganha bem menos. E fizeram tudo isso infringindo a lei ( Norma Operacional Básica da Assistencia Social – Sistema Único de Assistência Social – Recursos Humanos) que determina que o coordenador de um Cras deve ter como perfil formação superior, ser concursado e ter experiência em projetos sócioassistenciais. “Mas como a gestão não se importa que o serviço prestado seja de qualidade faz essas coisas. Se é para pobre, pode ser de qualquer jeito mesmo. É decepcionante para aqueles que estudam, fazem faculdade e concurso. No concurso é exigido tanta coisa e depois vem essas pessoas sem preparo assumirem cargos e receberem salários maiores que aqueles com bom preparo. Absurdo!”.