‘Pau de bate em chico, bate em francisco’

Lembrei desta expressão popular para homenagear no novo papa, que, apesar de argentino, é nosso irmão. Somos obrigados a reconhecer que na atualidade a Argentina é melhor, no futebol e na religião. No futebol Messi é infinittamente melhor que Neymar e o papa Francisco foi uma escolha mais acertada do que o nosso Odilo Scherer. Em ambos (Messi e o papa Francisco), um traço comum, a humildade.
Mas lembrei também no nosso Chico, o Francisco Maravieski, que na gestão passada tinha um cargo equivalente ao de secretário de Comunicação e agora aceitou, humildemente, ser rebaixado a assessor do atual ‘papa’ da área, na prefeitura, o jornalista, advogado, consultor, blogueiro, secretário de Comunicação Social, Milton
Ravagnani. Chico que ganharia em valores de hoje R$ 10,6 mil, aceitou o cargo de Assessor I, ganhando R$ 5.766,79. Ocorreu-me comparar o cargo do Chico, com o do Zebrão, no Gabinete do Prefeito, também de Assessor I. Pela lei as atribuições são as mesmas: ( Art. 49. Será de competência dos Assessores: I – assessorar o titular do órgão onde estiver lotado na formulação e implementação dos planos, projetos e programas de sua área de atuação; II – acompanhar o titular do órgão em reuniões
administrativas, eventos e viagens oficiais; III – representar o titular do órgão em reuniões e eventos oficiais; IV – manter contato com entidades político-administrativas, representativas de classe e associações de bairros; V – acompanhar a implementação dos programas, projetos e atividades no âmbito do órgão a que está vinculado) .
Cheguei à conclusão que o cargo do Chico é irregular, pois ele não pode cumprir essas funções e se estiver trabalhando, está em desvio de função. O mesmo acontece com o Zebrão. Na prática essas cargos de assessores I, II, III e IV foram criados para se pagar R$ 5.766,79, R$ 3.642,09, R$ 2.554,72 ou R$ 1.559,59 para pessoas , para quais se precisa dar um cargo. Chico e Zebrão eram o primeiro escalão da gestão anterior e não poderiam ficar ‘desamparados’. Moral da história: Com Ricardo Barros, ‘pau que bate em chico, bate em franscisco’. Não importa quantos ‘paus’ (R$), ganhem. E nós ajudamos pagar com nosso IPTU.
Akino Maringá, colaborador

Advertisement
Advertisement