Justiça ou injustiça?
Vejam está história real: Dois advogados foram admitidos na mesma época numa determinada câmara municipal. Até 28 de janeiro de 2013, ambos tinham um salário base de R$ 3.345,39. Neste dia um foi promovido para GS13 e passou ao salário de R$ 4.394,97, ou outro foi a GS08, recebendo R$ 3.922,63, ambos aprovados no estágio probatório. O primeiro(a) foi nomeado para uma comissão, passando a receber 50% do salário por isso, mais uma FG de R$ 1.371,61, e no mês de fevereiro fez horas extras no valor de R$ 1.186,64. O segundo só recebeu R$ 205,94 de horas extras. Resultado: o primeiro(a) teve rendimento bruto de R$ 9.150,71, enquanto o segundo ficou nos R$ 4.128,57. Ou seja, com o mesmo tempo de serviço, fazendo o mesmo serviço um(a), que seria amiga da cúpula, recebeu 121,64% a mais.
Não conheço nenhum dos dois servidores. Fui informado que um(a) é muito ligado à administração (quem manda). O outro seria considerado petista, só por ser sindicalizado. Justiça ou injustiça? Talvez o rendimento do segundo seja o justo. Já sobre FG, gratificação e horas extras recebida pelo (a) primeiro, elevando substancialmente o rendimento bruto, tenho sérias dúvidas.
PS: Os procuradores municipais devem ficar com raiva.
Akino Maringá, colaborador