O Ricardo de Guarapari

Veja está noticia no site de CBN de Vitória (ES): “Após deixar a prisão, onde ficou detido por 50 dias, o ex-prefeito de Guarapari, Edson Magalhães (sem partido), pode retornar em breve para a prefeitura da cidade. Dessa vez como integrante da equipe do prefeito eleito Orly Gomes (DEM) que tomou posse nesta quarta-feira (6). Gomes não descartou convidar o ex-prefeito para integrar sua equipe de secretariado, em razão do bom relacionamento que possui com Magalhães. O prefeito afirmou que as denúncias que pesam contra o aliado não vão interferir em sua decisão, visto que não há nada provado contra o ex-chefe do executivo de Guarapari. Edson Magalhães foi solto na madrugada desta quarta-feira, após ficar 50 dias preso sob acusação de contratar uma empresa que supostamente cobrava impostos indevidamente de multinacionais. Esse tipo de serviço é irregular, pois não pode ser terceirizado. “Ele foi meu principal cabo eleitoral. Se ele me puder ser útil, não vai me negar dedicação. Vamos ainda sentar para conversar com seriedade. Ele ainda deve estar com a cabeça agitada. Se tiver vontade, vamos escolher uma pasta para ele desempenhar seu papel. Depois que ele estiver mais calmo, vamos conversar sobre isso. Vejo com bons olhos ele no governo”, afirmou.”
Meu comentário (Akino): Esta influência explícita do ex sobre no atual prefeito de Guarapari, que confessa, até ingenuamente, nos faz lembrar do que acontece em Maringá desde 2004. Silvio II e Pupin devem suas eleições a Ricardo Barros. Devem tanto que não tiveram forças para evitar a influência explícita dele no governo municipal. Se isto não for quebrado com a posse do Enio Verri, continuará, com Cida ou outro parente, depois com outros, até quando não se sabe. Por esta e outras razões é que a decisão do TSE é fundamental para o futuro da cidade.
Akino Maringá, colaborador