Sanidade animal garantida
A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa em bovinos e bubalinos inicia no dia 1º de maio e se estende até o dia 30 do mesmo mês. A vacinação é destinada para animais de até 24 meses de idade, o que corresponde a 46% do rebanho atual do estado, estimado em 9,5 milhões de animais. Portanto, criadores que vierem participar com animais na 41ª Expoingá, realizada de 9 a 19 de maio, é preciso, obrigatoriamente, apresentar a comprovação de vacinação. Para facilitar este processo de comprovação, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná disponibilizará um sistema online de comprovação. De acordo com o médico veterinário e supervisor regional da Adapar, José João Vituri, a apresentação da funcionalidade desse novo serviço, sistema formatado, em parceria com a Companhia de Informática do Paraná, estará disponível aos usuários já nesta campanha de vacinação, a partir de amanhã.
“Temos feito todos os esforços para melhorar os sistemas informatizados e oferecer novos serviços aos agropecuaristas. Neste sentido, após termos concluído etapas preparatórias, como a revisão e a correção de informações em nosso banco de dados das explorações pecuárias, apresentamos a nova comprovação online de vacinação contra a febre aftosa. Acreditamos que essa medida facilita, inova e torna mais ágil o processo de constatação, registro. Até o final deste período, o criador deve efetivar a compra, aplicação e comprovação da vacinação do seu rebanho”, destaca Vituri.
Na segunda etapa, em novembro, é obrigatória a vacinação para 100% do rebanho. A imunização em duas etapas e por faixa etária ocorre desde 2009, quando foi alterado o sistema de vacinação do estado do Paraná. “É extremamente necessário a imunização desses animais, pois a efetividade da vacina chega a 98%, um grande percentual de prevenção. Assim, na Expoingá só entrará animais devidamente em dia com a sanidade, aliás, a sanidade animal é um dos pontos positivos da pecuária da Feira. Priorizamos a legalidade de todos os processos para oferecer aos nossos criadores animais de ponta”, pontua o zootecnista e diretor de pecuária da Sociedade Rural de Maringá, Jucival Pereira de Sá.
SISTEMA – O produtor vai poder registrar, pela internet, que vacinou seu rebanho. Para validar o processo, é preciso que o revendedor da vacina também faça a comprovação da venda do produto ao criador. Se não quiser utilizar esta opção, o produtor ainda poderá continuar com o processo nos moldes tradicionais, diretamente nas unidades locais de sanidade agropecuária do Estado. As dúvidas podem ser esclarecidas pela Adapar que, realizará na próxima quinta-feira, às 9h, no Auditório “Luiz Antônio Penha”, da SRM a apresentação de funcionalidade do serviço.