Tetas
Vejam esta opinião de Paulo Vergueiro, publicada em seu blog: “O que acontece com a gestão do Prefeito Carlos Roberto Pupin que em curto espaço de tempo se vê derrotada em suas proposições, de maneira contundente, pela Câmara Municipal, ainda que nela tenha maioria?Penso que existem duas linhas de razões a serem avaliadas.A primeira é a incapacidade de dialogo do gabinete do Prefeito com as demandas diárias do município. O Prefeito de Maringá hoje é quase inacessível. A agenda do Prefeito é mantida dentro de um rolo de arame farpado! A segunda razão, que poderia ser denominada de razão 1 e 2, traz como 1 o encontro da incompetência de seu líder na Câmara no sentido de praticar uma política de alto nível e dialogar com seus opositores sustentado em boa argumentação e como 2 a volúpia, dinâmica e personalidade de Ulisses Maia em trabalhar as demandas da casa.Pupin precisa urgentemente sentar-se com Ulisses e traçar um novo plano de convivência política, do contrário será sumariamente dizimado pelo Presidente da Câmara. É dura a realidade, mas é a que temos para o momento.Ulisses Maia percebeu que pode dar certo esta sua aproximação com o PT e assim não faz nada que não seja em companhia (boa companhia por sinal) de Humberto Henrique, dessa forma abre as portas do PT inteligente, cerca os radicais participando de aulas de Fé e Política do ARAS, agradando os “xiitas” (são contra, porque são contra!) como Mariucci e caminha no sentido de ganhar apoio dos vermelhos tradicionais.Ulisses, tendo trânsito com o lado conservador da política local (os azuis!) e não tendo a ferocidade dos radicais contra, caminhará para se qualificar como ponto de equilíbrio da política maringaense, sugerindo ser um nome de consenso futuramente diante de qualquer impasse.Inteligente este menino!!!Essa atuação estratégica, aniquila a capacidade (mínima) de imposição de proposituras do Prefeito junto a Câmara, tornando-se cada dia mais, refém desta. Conjunto de soluções urgentes que precisam ser adotadas pelo Prefeito: abrir as portas do Gabinete, ser acessível (não como pessoa que o é, mas como chefe do executivo), ao invés de impor suas ideias, preocupar-se em conquistar apoios; interagir com a Câmara!, tomar decisões pontuais sobre problemas de gestão que estão alimentando a critica oposicionista.O prefeito começa a sofrer um desgaste desnecessário, cedo demais e injusto com suas convicções pessoais. Precisa em outras palavras, arrumar a ante sala e chamar Ulisses para compadre.Seria Ulisses Maia um exemplar de petista coerente com as políticas publicas, equilibrado e eficiente ou pepista angustiado, desrespeitado e sem reconhecimento?” (sic)
Meu comentário (Akino): Caro Paulo Vergueiro, o que acontece é que a administração Pupin não existe. O prefeito sabe que só está lá graças a Ricardo Barros e que pode cair a qualque momento. Bravin só aceitou ser líder porque ninguém quer ser. Ulisses não ganha nada, politicamente, apoiando cegamente uma administração moribunda e inteligentemente tem buscado dividendos políticos, sempre que pode, com medidas populares e inteligentes, com as últimas propostas por Humberto Henrique, disparado e reconhecidamente o melhor vereador dos últimos tempos, até por opositores ferrenhos como V. Sª e o secretário Ravagnani.
Não se desgaste. Se pudesse lhe dar um conselho, caro Paulo, diria que reavaliasse as críticas contundentes ao PT nacional. Não que sejam descabidas, pelo contrário, mas o seu ídolo Ricardo Barros talvez não goste muito. Melhor ficar elogiando-o, afinal é bem provável que o PP estadual siga o PP nacional, quando o interesse pessoal dele ( Ricardo) falar mais alto. Sabe aquela do leitão vesgo, que fica de olho em duas tetas? No momento a teta estadual é mais interessante, mas ano que vem pode ser a federal.
Akino Maringá, colaborador