Houve o acordo?

Unamos todos os maringaenses, que têm vergonha na cara, e oremos para que não seja verdade que teria havido uma negociação, em Brasília, pela qual Ricardo Barros permaneceria com o direito de continuar ‘explorando’, digo, administrando o município de Maringá, por tempo indeterminado, em troca daria apoio e indicaria o candidato a vice na chapa que teria como cabeça a Gleisi Hoffman para o governo do Estado. Por este acordo a coligação Maringá de toda nossa gente se desinteressaria do processo no TSE, pelo qual Enio Verri tem chances reais de ser o prefeito. O primeiro passo do desinteresse seria o despacho de suspeição do ministro Dias Tóffoli, às vésperas do recesso de julho. Tudo teria sido acertado entre Ricardo e um nome forte do Paraná no governo federal, à revelia do próprio Enio Verri. Oremos, repito. Indignemos, movimentemos em direção ao TSE, para que ele não se submeta a isso. Se perdermos a confiança no maior órgão da justiça eleitoral do país, em que vamos confiar? Tenho fé, que como um verdadeiro Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que age para impedir negociações de grupos econômicos que prejudiquem a livre concorrência, a sociedade maringaense vai se movimentar para impedir que isto aconteça. Se é que houve o acordo. O PT e principalmente Enio Verri, precisam se manifestar, mais que isto, se movimentarem para que o processo seja julgado o mais rápido possível e com os advogados atuando para concretização da vitória, não agindo como um time que entrega o jogo para o adversário.
Akino Maringá, colaborador